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Carvão Ativado em alimentos, posso usar?

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Os alimentos pretos (Black Foods) viraram febre no Instagram no ano de 2018 pela coloração que chama a atenção e quando surgiu o primeiro Black Food Festival na cidade de Budapeste.

Há muitos séculos a coloração preta nas massas culinárias da Itália era obtida a partir de tinta de lula, porém o carvão ativado vem sendo o mais utilizado na atualidade.

Mas afinal, o que é Carvão ativado?

O carvão ativado é o carvão vegetal que após a etapa de carbonização, passa pelo processo de ativação, esta ativação tem como objetivo o aumento da porosidade e pode ser realizada via física ou química.

Outro poder que o carvão ativado teria nos alimentos é na remoção de impurezas, de acordo com a nutricionista Alessandra Feltre, responsável pela criação do suco detox da Green Up: “O carvão ativado pode absorver desde metais pesados até toxinas de alimentos que nós ingerimos, mas não sabemos a procedência, e eliminá-los”.

Mas a legislação brasileira permite o uso?

De acordo com a resolução RDC n° 239, de 26 de Julho de 2018, o carvão vegetal é classificado como corante, e pode ser utilizado na quantidade limite quantum satis (q.s.) – quantidade necessária para obter o efeito tecnológico desejado desde que não altere a identidade e a genuinidade do produto.

Curiosidades

Carvão Ativado 2

Mas não pense que ele é utilizado só para tingir os alimentos.

Existe uma variedade de queijo de origem francesa (morbier) que apresenta em seu interior uma linha formada de carvão vegetal produzida durante o processo de enformagem.

Além disso, vocês sabiam que na Coreia do sul, no dia 14 de abril, é comemorado o dia dos solteiros conhecido como “Black Day”?  Neste dia todos solteiros se vestem com roupas escuras e saem em grupos para comemorar e comer  jajangmyeon (macarrão com molho de cor preta feito de feijão preto) e comidas de cor negra.

Confesso que achamos bem criativo e se tivesse no Brasil com certeza participaríamos, não é mesmo? 😀

Júlia Raffi – Graduanda em Engenharia de Alimentos e Estagiária na Apis Food Solution

Referência : Jornal O Tempo

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