Segundo o Sebrae (2019), apesar de o setor de alimentação ter, constantemente, um grande crescimento, 35% dos bares e restaurantes fecham em até dois anos. E isso se dá, principalmente, pela falta de um plano de negócio adequado para abrir um negócio de alimentação.
Partindo-se da premissa de que “todo mundo precisa comer”, o empresário assume que o serviço de alimentação é um mercado de baixo risco e esquece de focar na qualidade do serviço e nas estratégias de negócio. Conforme cita Lucas Sauaia: “É um empreendimento bastante complexo, pois é fábrica (cozinha), serviço (atendimento), varejo (venda) e logística (estoque e delivery) simultaneamente, ou seja, precisa-se de muita expertise para exercer essas quatro atividades com maestria, principalmente na gestão de processos e de pessoas.”
É necessário lembrar que cozinhar em casa para um pequeno grupo de pessoas não é mesmo que abrir um negócio no setor de alimentação. A partir do momento em que uma empresa é aberta e você tem clientes, você também precisa lidar com a sazonalidade do mercado, a relação com fornecedores, inflação, concorrência, segurança alimentar e inúmeros outros itens.
Entretanto, dado o cenário econômico do País, muitas pessoas começam a empreender por falta de outras oportunidades ou, ainda, por sonho. E não por oportunidade, que deveria ser o fator chave para a abertura de novos negócios.
Nesses casos, em que o empreendimento não é avaliado com clareza e sim regido por uma motivação mais emocional do que prática, muitas vezes o indivíduo esquece de olhar ao seu redor e avaliar seus possíveis concorrentes, fornecedores e clientes. Pois, imagine abrir uma confeitaria focada em produtos low carb e, após investir, entender que na verdade os clientes daquela região não têm poder aquisitivo para seus produtos.
Por isso, o presidente do Conselho de Administração Nacional da Abrasel, Célio Salles, recomenda que todo empresário faça, antes de iniciar a montagem de seu estabelecimento, um plano de negócios. Nesse planejamento, é preciso que existam os seguintes elementos:
- Identificação da oportunidade de negócio;
- Quantificação da clientela;
- Estimativa de faturamento;
- Investimento necessário;
- Custo operacional.
Você talvez não tenha ideia de por onde começar, certo? Um exercício inicial para sua ideia de negócio, pode ser uma análise de forças e fraquezas chamada SWOT.
Primeiro, avalie quais as suas Forças. Qual a diferença do seu negócio em relação aos seus concorrentes? Talvez você tenha acesso a fornecedores mais baratos, um ponto diferente, uma nova forma de se comunicar ou até um produto inovador na sua região.
Depois, veja quais são as suas Fraquezas. Em quais atividades você ainda não tem experiência? O que poderia melhorar?
Em terceiro, perceba suas Oportunidades. As suas oportunidades, serão as fraquezas identificadas e somadas a uma ação externa. É como você irá reagir para diminuir suas fraquezas.
Por mim, avalie suas Ameaças. As ameaças, diferentes das fraquezas, são externas ao seu negócio, pontos que você não consegue controlar, mas precisa identificar. Por exemplo, a pandemia vem sendo uma ameaça nos dois últimos anos, uma crise econômica pode ser uma ameaça, uma mudança no consumo de seus clientes também.
Após se fazer esses questionamentos, o que você acha sobre sua ideia de negócio? Talvez você esteja se perguntando “mas então eu ser uma boa cozinheira não quer dizer nada?”
QUER SIM! Você já sabe como elaborar seus produtos, mas talvez precise de ajustes técnicos para que seu negócio saia do papel com maior probabilidade de dar certo. E nós da Apis, através do Curso Cozinha de Sucesso, vamos te ajudar a planejar sua ideia para diminuir as chances de erro e diminuir os riscos de usar o seu dinheiro de forma errada.
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Elaborado por: Apis Food Solution
Referências
SAUAIA, Lucas. Por que os restaurantes fecham. Diário de Comércio. 04 de maio de 2019. Acesso em 24/01/2022. Disponível em: https://dcomercio.com.br/categoria/gestao/por-que-os-restaurantes-fecham
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